Cirurgia de espondilolistese

Cirurgia de espondilolistese: o que é e quando é indicada?

Intervenção cirúrgica é indicada para casos em que os tratamentos conservadores não foram eficazes para controlar os sintomas da espondilolistese

cirurgia de espondilolistese é uma intervenção indicada principalmente para casos em que o deslizamento da coluna leva à compressão dos nervos, à deformidade do tronco e à dor lombar que não pode ser controlada por meio de medidas clínicas. A intervenção consiste basicamente na estabilização das vértebras com parafusos, promovendo a fusão do segmento acometido pelo problema.

Os principais objetivos da cirurgia de espondilolistese são aliviar a dor associada à alteração, estabilizando a região da coluna onde a vértebra deslizou para fora do lugar e devolvendo capacidade funcional ao paciente. Em alguns casos, não há necessidade de trazer a vértebra de volta a seu lugar original, fazendo apenas redução parcial e a fixação para evitar que ela continue se movendo.

Entenda o que é a espondilolistese

A espondilolistese pode ser definida como o escorregamento ou deslizamento vertebral, e ocorre quando uma das vértebras que formam a coluna desliza sobre outra, levando ao desalinhamento das estruturas. Esta é uma alteração mais comum na região lombar — ou seja, na parte inferior da coluna —, mas também pode ocorrer em qualquer outra região e em diferentes graus.

Quando uma vértebra desliza para a frente da vértebra localizada abaixo dela, é caracterizada a ânterolistese, uma condição que é mais frequente em adultos e que está relacionada à degeneração discal resultante do processo natural de envelhecimento. Esta alteração é chamada espondilolistese degenerativa e pode estar associada a outros eventos que afetam a coluna e os nervos, tais como:

Quando a vértebra de cima desliza mais para trás, em relação à vértebra de baixo, a alteração é chamada retrolistese.

Sintomas e tipos de espondilolistese

Nos casos sintomáticos, o mais comum é que o paciente apresente:

  • Dor lombar, que pode irradiar para o glúteo ou membros inferiores;
  • Contratura muscular paravertebral e isquiotibial;
  • Sintomas neurológicos como dormência, formigamento, fraqueza nas pernas ou dificuldade para andar.

A condição pode ser classificada em 5 graus, de acordo com a porcentagem de escorregamento entre as vértebras. Os 2 primeiros graus são considerados estáveis e geralmente causam sintomas mais leves, enquanto os graus III, IV e V são instáveis e podem causar dores e demais sintomas neurológicos.

Tratamentos para espondilolistese

cirurgia de espondilolistese é indicada para casos em que as metodologias conservadoras não foram capazes de controlar o problema e seus sintomas, o que acaba sendo relativamente comum, dado que o escorregamento da vértebra tende a apenas se agravar com o passar do tempo. A escolha terapêutica para a condição dependerá diretamente da gravidade do problema e da extensão do escorregamento da vértebra, que serão avaliados por um ortopedista especialista em coluna.

tratamento para espondilolistese conservador pode ser baseado em diferentes métodos, tais como repouso, uso de medicamentos para dor, administração de anti-inflamatórios e fisioterapia para fortalecimento da musculatura envolvida na sustentação da coluna. Quando essas intervenções não são suficientes, também é possível aplicar tratamentos com infiltrações e bloqueios.

Como é realizada a cirurgia de espondilolistese?

cirurgia de espondilolistese é indicada para pacientes que apresentam dor intensa na região acometida pela condição, com irradiação para os membros inferiores ou algum tipo de déficit neurológico que leve a alterações de sensibilidade e/ou força muscular. Os objetivos da intervenção cirúrgica são principalmente promover o alívio dos sintomas e minimizar o prejuízo às funções nervosas e musculares.

Existem diferentes técnicas que podem ser utilizadas na cirurgia de espondilolistese, sendo que a maioria delas se baseia na artrodese das vértebras, ou seja, na fusão das estruturas por meio da fixação com parafusos e dispositivos intersomáticos. A fixação é feita a partir da colocação de hastes e parafusos de titânio, acrescidas da colocação de dispositivos intersomáticos, sendo a preferência do Dr. Rodrigo Amaral, dispositivos anteriores (ALIF) ou laterais (LLIF/PTP), priorizando o uso de técnicas minimamente invasivas sempre que possível.

Pós-operatório da cirurgia de espondilolistese e tempo de recuperação

Nos casos em que é possível realizar a cirurgia de espondilolistese por meio de procedimentos minimamente invasivos, é indicado apenas repouso ativo nos primeiros dias após a intervenção. É esperado que o indivíduo sinta leves dores e desconfortos pós-cirúrgicos, que devem ser controlados por meio de medicamentos indicados pelo cirurgião especializado em coluna, caso corram. Incômodos estes que tendem a cessar por volta de 1 a 2 semanas após o procedimento.

As atividades rotineiras devem ser retomadas de maneira gradual, com tempo total de recuperação girando entre 2 e 3 meses. No caso de uma cirurgia de espondilolistese que envolva uma alteração de grau elevado na coluna, a recuperação é mais demorada — podendo levar de 3 a 6 meses no total. Os movimentos devem ser mais limitados, na primeira semana após a cirurgia, e o pós-operatório demanda a realização de fisioterapia, além do uso de medicamentos prescritos pelo médico, caso se já necessário.

Entre em contato para saber mais sobre a cirurgia de espondilolistese e agende uma consulta!

Fontes:

Revisão médica: Dr. Rodrigo Amaral

Ortopedista especialista em coluna | CRM 129867 SP

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